Dia do Adolescente Batista 2015 – 02.08.15
IB Monte Sinai em Simões Filho-BA
Mensagem: Celimar Morais Santos
TEMA:
Convocado para SER diferente
DIVISA:
“Nenhum soldado se deixa envolver pelos
negócios da vida civil já que deseja agradar aquele que o alistou” 2
Timóteo 2.4 NVI
MÚSICA
TEMA: Atitude (Aline Barros)
Adolescentes
em Guerra
Texto: Gálatas 5.16-18,25
ICT (Ideia Central do Texto): Nesse trecho, o apóstolo
Paulo aconselhou os crentes gálatas a andarem e viverem no Espírito Santo para de
fato serem livres, vencendo a guerra constante que há entre a carne e o
Espírito.
Tese: Nós também vivemos em constante guerra espiritual e,
para vencermos, sem sermos escravos do pecado (da concupiscência da carne),
devemos deixar-nos ser guiados pelo Espírito Santo de Deus.
O.B. (Objetivos Básicos): 1. Ético; e 2. Devocional.
O.E. (Objetivo Específico): Desejo despertar nos
adultos, especialmente nos pais de adolescentes, a responsabilidade e
autoridade que tem diante de Deus de conduzir/apascentar seus adolescentes
nesta fase crítica & também
desafiar os adolescentes a tomarem sua parcela de responsabilidade e a se
desenvolverem rumo à maturidade
Título: Adolescentes em Guerra
INTRODUÇÃO: 2º domingo de Agosto é o dia em que os Batistas
Brasileiros comemoram o Dia do Adolescente Batista. Um dia para agradecermos a
Deus por já termos passado dessa fase maravilhosamente complicada; para
falarmos sobre a adolescência de hoje – que é “tão diferente”, mas, se a gente
olhar com carinho vai ver que nem é tanto assim; para orar pelas pessoas que
estão passando por esta fase em meio a uma sociedade com valores morais
distorcidos; para valorizar e incentivar os adolescentes que lutam para viver
de forma sadia nessa sociedade...
Leitura do Texto
de Gálatas 5.16-18,25. Nesse trecho, o apóstolo Paulo aconselhou os crentes
gálatas a andarem e viverem no Espírito Santo para de fato serem livres,
vencendo a guerra constante que há entre a carne e o Espírito. (I.C.T.).
Nós também vivemos em constante guerra espiritual e,
para vencermos, sem sermos escravos do pecado (da concupiscência da carne),
devemos deixar-nos ser guiados pelo Espírito Santo de Deus (Tese). Nossa ênfase hoje está na
adolescência, então vamos ver porque há Adolescentes
em Guerra (Título), suas lutas, como
eles podem vencer e como ajudá-los.
ORAÇÃO: “Senhor
nosso, Deus e Pai, muito obrigada porque estás conosco em nossas batalhas e nos
dá Teu Santo Espírito para sairmos vitoriosos, honrando Teu nome e amadurecendo
em nossa caminhada. Abre-nos o entendimento para Tua palavra para nós esta
manhã. Em nome de Jesus. Amém”.
DESENVOLVIMENTO:
I.
PRIMEIRAMENTE: O QUE É ADOLESCÊNCIA? (Eclesiastes 11.9-11)
1.
Em seu livro Adolescentes
em Conflito (Editora Vida), Les Parrott define adolescência como “a luta pela identidade”.
“A conquista da identidade – saber quem é – produz
uma sensação de autocontrole que acompanhará o adolescente por toda a vida
[...] Sem identidade, ele adotará a postura de como imagina que os outros
querem que ele seja e agirá de acordo com isso”. (p.15)
2.
Desafio:
vida plena (não encenação!)
B.
Padrão comum na busca da identidade: identificação →
admiração → imitação
“No final da adolescência, se tudo correr bem, essas
identificações fundem-se numa única identidade que incorpora e altera as
identificações anteriores e passam a compor um conjunto único e coerente”. (p.16)
1.
Desafio:
critérios para suas fontes de inspiração/identificação
II.
AS BATALHAS DA ADOLESCÊNCIA
A.
A própria conquista de sua identidade...
“A adolescência é um período de tensão e confusão
para muitos jovens. Embora parte das dificuldades que ocorrem na adolescência
deva-se à falta de experiência, há pelo menos cinco fatores habituais que podem
exacerbar ou criar grandes conflitos”.
(p.20)
B.
Mudanças físicas
1.
Apreensão das
mudanças bioquímicas do próprio corpo. Ex.: barba, menstruação, mudança de voz,
desenvolvimento dos seios, espinhas...
2.
Desafios:
hábitos alimentares, sono, atividades físicas, higiene.
C.
Mudanças sexuais (1 Co 11.1; Tt 2.3-5)
1.
Confusão e
vergonha com a maturação sexual.
“Quando o corpo do adolescente começa a assumir a
forma característica de seu sexo, ocorre uma mudança no comportamento, no
pensamento e nos processos psicológicos. O jovem assume o estereotipo cultural
das mudanças sexuais”. (p. 21)
2.
Desafios:
critérios para exposição a modelos de gênero (masculino e feminino) no modo de
vestir, se comportar, lidar como sexo oposto/mesmo sexo etc.
D.
Mudanças sociais
1.
A escola
“Entre a sexta e a oitava série [sexto ao nono ano],
a estrutura da escola passa a ser uma experiência bastante diferente [...] uma
escola cujas classes são muito maiores e mais impessoais. Essa mudança causa
inúmeras implicações sociais. Rompe a estrutura do antigo grupo de amigos,
expõe o aluno a novas expectativas dos professores e oferece a oportunidade de
novas atividades extracurriculares”.
(p. 21)
2.
Desafios:
ser humano, amizades, respeito à autoridade, desenvolvimento de dons e talentos.
3.
As relações
familiares: conflitos em família aumentam
“Isso não significa que os sentimentos se tornam
necessariamente negativos e sim que a mudança passa de uma condição muito
positiva para uma menos positiva”.
(p.21)
4.
Desafio:
obediência e honra aos pais. (Efésios 6.1-3)
E.
Mudanças religiosas
1.
Experimenta uma
verdadeira busca espiritual
“A adolescência é uma fase em que o indivíduo
questiona os conceitos e crenças religiosas que aprendeu na infância. [...] O
adolescente investiga sua religião para ter a própria fé, e não a de seus pais.
Não questiona porque queira ser agnóstico ou ateu, mas porque quer aceitar a
religião de uma forma que lhe faça sentido”.
(p.22)
2.
Desafio:
estagnar na busca espiritual versus desenvolver disciplinas espirituais (não
“regrinhas”, mas PRINCÍPIOS). (Salmo 119.9)
F.
Mudanças morais
“Uma importante mudança ocorre no adolescente quando
ele percebe que seu comportamento precisa atender às expectativas sociais, sem
a constante orientação, supervisão e ameaças de punição que experimentava
quando criança”. (p. 22)
1.
Definir seus
próprios princípios morais deparando-se diariamente com incoerência nos padrões
morais. Ex.: namoro, transferência de responsabilidade (“a culpa é de...”).
2.
Desafios:
ter coragem de SER diferente (se posicionar; não se esconder) (Ex.:
adolescentes da Bíblia, que “estarão aqui na igreja”; Gálatas 5.18)
III.
COMO AJUDAR UM ADOLESCENTE A VENCER
A.
Seja exemplo
digno de identificação-admiração-imitação (1 Co 11.1; Tt 2.3-5)
“Sua atitude e o seu comportamento podem tanto
ajudar com atrapalhar qualquer obra de cura que o Espírito Santo esteja pronto
a operar por seu intermédio”.
(p.27)
1.
Desafio:
jovens buscam, na vida real, coerência entre discurso e prática.
B.
Seja cordial sem
ser possessivo
1.
Aceite, sem
julgar nem exigir mudanças → isso ajuda a construir a base da autoestima do
adolescente.
2.
Não significa
aprovar tudo o que o adolescente faz. Ex.: Jesus e a samaritana.
3.
Não significa
ser sentimentalista ao extremo. Ex.: mostrar falsas emoções.
“A cordialidade incondicional é um convite para que
o adolescente em conflito tenha uma ideia da graça de Deus. E a graça é a base
para o crescimento. [...] A cordialidade sem possessividade é uma motivação a
fim de que o adolescente se aceite e venha a ser um individuo forte, cuja
personalidade não se conforma compulsivamente ao que os outros desejam que ele
seja”. (p. 29)
C.
Seja
sincero/franco
1.
Adolescentes tem
“detector de mentiras” → a sinceridade não está no que você faz, mas em você.
2.
Falar a verdade:
linguagem verbal e não verbal (olhos, corpo, postura etc.)
D.
Seja empático
1.
Coloque-se no
lugar do adolescente: pronto para ouvir, entender o que/como pensa e imaginar o
que/como se sente.
2.
Empatia NÃO é
identificação. Ex.: imitar determinados padrões da adolescência.
3.
Empatia é muito
mais forte e profundo que simpatia. Ex.: jogar boia salva-vidas (simpatia);
mergulhar no sofrimento do adolescente (empatia).
E.
Desafio: Pergunte-se sempre: (p. 30)
1.
Aceito
sinceramente esse adolescente sem exigir nenhuma mudança? Respeito-o apesar de
seus pensamentos, sentimentos, comportamento?
2.
Estou mais
preocupado em fazer as coisas certas que um adulto deve fazer em vez de ser
quem realmente sou? Tenho consciência de meus sentimentos quando estou com os
outros?
3.
Como eu agiria, pensaria
se estivesse no lugar desse adolescente? Será que posso compreendê-lo tão bem a
ponto de não querer julgá-lo?
F.
Ame. (1 Coríntios
13.1-3)
CONCLUSÃO: Desejo, com essas palavras, despertar nos adultos,
especialmente nos pais de adolescentes, a responsabilidade e autoridade que tem
diante de Deus de conduzir/apascentar seus adolescentes nesta fase crítica & também desafiar os adolescentes a
tomarem sua parcela de responsabilidade e a se desenvolverem rumo à maturidade (O.E.).
·
Vemos Adolescentes
em Guerra (veremos mais nos cultos de oração desta quinzena).
·
Temos Adolescentes
em Guerra.
·
Deus os alistou para serem adolescentes
neste século, sabendo que já venceram o Maligno. (1 Jo 2.12-14)
·
Deus nos convoca a assumirmos nossa
responsabilidade e autoridade de os guiarmos (João 21.15-17) & nos adverte a não sermos motivo
de nenhum deles tropeçar (Lucas 17.1-3a).
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