Como Superar o Esgotamento?
H. Norman Wright
H. Norman Wright
1. Avalie seus
objetivos: quais são eles e quais os seus propósitos?
2. Avalie suas
expectativas. Relacione-as e descubra quais são realistas e quais não são.
3. Identifique
os momentos de estresse.
4. Esteja disposto
a correr o risco de aproximar-se de outras pessoas. Permita que
elas o ajudem a carregar sua carga de responsabilidades.
5. Aprenda
pelo menos uma técnica de relaxamento e pratique-a regularmente. Isto é
bom para descansar os componentes críticos do sistema de emergência de seu
organismo.
6. Contrabalance
sua vida exercitando-se regularmente. O bom condicionamento físico fortalece
o sistema imunológico do organismo e aumenta a produção de endorfinas, que são os
tranquilizantes naturais do cérebro.
7. Descanse
adequadamente. Durma um numero suficiente de horas. Contrário ao que a
ultima geração nos ensinou, quase todos nós necessitamos dormir mais do que
costumamos. O estímulo das glândulas suprarrenais reduz temporariamente nossa
necessidade de sono, o que é uma armadilha, porque, no final das contas,
pagaremos um preço por isto.
8. Aprenda a
ser flexível. Apenas o Evangelho é imutável. Suas ideias e prioridades
talvez necessitem mudar. A flexibilidade
reduz a tendência à frustração.
9. Reduza seu
ritmo de atividades. A pressa é uma
característica humana causada por planejamento inadequado e má administração do
tempo. A pressa acelera o desgaste natural do organismo e da mente,
aumentando a produção da adrenalina destrutiva.
10. Aprenda maneiras construtivas de lidar com
a raiva. Nosso Evangelho é um Evangelho de perdão; dispense liberalmente
tudo o que lhe causa mágoa. Lembre-se de
que a raiva é um sinal alertando-o que existe algo errado em sua vida ou é uma
evidência de que você está preparado para “lutar ou fugir”. Identifique a origem de sua raiva e
confronte-a de maneira positiva.
11. Preste atenção
às pequenas desavenças porque elas tendem a destruí-lo mais do que as
grandes. As pequenas irritações diárias são
as mais mortificantes. Reduza-as ao máximo.
12. Desenvolva sua
capacidade de preocupar-se com os outros e mantenha sua solidariedade sob
controle.
13. Concentre-se
em seu trabalho e faça bom uso do tempo. Reduza as redundâncias, elimine
as atividades desnecessárias, evite obrigações que exijam muito de você e aprenda a dizer não gentilmente, sem
ofender e sem sentimento de culpa.
14. Não se
afaste da realidade. Não permita
que as ambições ultrapassem os limites de sua capacidade. Extraia de amigos
confiáveis o que eles pensam sobre o seu talento. Ore pedindo sabedoria e, depois, estabeleça seus objetivos. Objetivos
altos demais e irreais para satisfazer ambições terrenas levam ao esgotamento.
15. Evite sentir-se
desesperançado, controlando-se e
implementando uma estratégia para lidar com este sentimento, por mais
insignificante que ele seja. A sensação de desesperança geralmente é uma crença
errônea de que você está de mãos atadas e não existem soluções. Exercite sua fé, creia que as soluções são possíveis e você romperá o ciclo da
desesperança.
16. Se você não
puder resolver uma área conflitante de sua vida, esqueça. Mude de atitude, se
necessário. A ideia de ser super-homem nos mantém em situações
conflitantes. Acreditamos ser capazes de
dominar todas as circunstâncias, e isto leva a uma persistência que é
destrutiva. Até Jesus foi impedido de fazer o que desejava (Mateus 13.58) e
precisou partir do lugar onde estava. E você? Por que não?
17. Finalmente, não
tenha receio de procurar ajuda profissional quando necessitar.
NOTA: Sugestões [de 10 a 17]
foram adaptadas de Preventing Burnout and
Stress, de Archibald Hart (Fuller Seminary Alumni Report, março de 1984) p.
20.
BIBLIOGRAFIA
WRITE, H. Norman.
Controlando as Emoções: Diminuindo o
Estresse. Campinas, SP: Editora United Press, 2000 (p. 61-64) [grifos
meus].
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