Pai,
aqui
estou para falar
de
um dos presentes que me deste
que
ainda não terminei de usar.
Cada
vez que o recebo
me alegro,
me animo,
me surpreendo.
E,
à medida que o exploro,
aprendo,
sorrio,
choro,
escorrego,
erro,
recomeço,
persevero,
vivencio,
apreendo,
cresço.
É
um presente tão grande, tão incrível
e,
ao mesmo tempo, tão comum, tão igual
que
todas as pessoas o recebem,
mas
usam de maneiras que diferem:
para uns é sublime,
para outros, banal.
Pra
mim, este é um presente
que
cada um que recebe
determina
como será.
E
isso o torna algo tão grande,
tão extenso,
tão amplo,
que
me faz refletir, pensar...
Eu
AMO receber presentes!
Os
Teus principalmente:
são
muito especiais!
Mas
este, precisamente,
me
traz à tona, à mente,
minha
responsabilidade diante de Ti, meu Pai:
Terei
de Te prestar contas um dia
da
forma como o tenho usado,
da
maneira como o tenho escrito,
da
direção para a qual tenho conduzido
este
precioso presente: o dom da vida!
E
é com coração alegre, humilde e grato
pelo
belo presente que me concedes
que
venho pedir-Te, meu Pai, meu Mestre:
“Ensina-me aos meus dias
contar
para que um coração sábio
venha alcançar"
(Salvador-BA,
02 de agosto de 2011. Tarefa
da disciplina de Processos de Criação solicitada pelo Proº Walter Garrido. Uma
reescrita do poema de mesmo título da poetisa Myrtes Mathias. Revisado
e corrigido em 25 de abril de 2016)
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